“Sob o ponto de vista humano, sua curta vida parece ter sido um monumental fracasso: não completou a carreira, não se projetou na sociedade, não realizou seus sonhos de sacerdócio, nem mesmo teve o consolo de observar a regra trapista e emitir os votos. Não foi assim aos olhos de Deus, que não julga pelas aparências, mas sim segundo o coração. Rafael praticou uma forma de santidade peculiar: sua alma enamorada de Deus atingiu a heroicidade das virtudes em meio ao silêncio, à dor e ao apagamento mais completos. [1]
“Papel encontrado em um dos bolsos da sua túnica quando morreu São Rafael Arnáiz Barón
Em um dos bolsos de seu hábito, escrito com lápis e muito desgastado, os monges encontraram, ao morrer Frei Maria Rafael Arnáiz Barón, um pequeno papel, um capítulo de faltas:
• Subir escada batendo pé. [Marcado]
• Não fazer saudação no Capítulo. [Marcado]
• Correr sem respeito na Igreja. [Marcado]
• Gestos durante o grande silêncio. [Marcado]
• Voltar a cabeça na Missa. [Marcado]
• Gestos falados com um professo. [Marcado]
• Não obedecer imediatamente à campainha. [Marcado]
• Equivocar-me no Coro, não fazer prostração. [Marcado]
• Dar mostras externas de impaciência. [Marcado]
• Perder tempo trabalho. [Marcado]
• Perder tempo olhar janelas. [Marcado]
• Perder tempo intervalos. [Marcado]
• Acenar exageradamente como leigo. [Marcado]
• Descuidado com quarto da enfermaria.
• Descuidado com fazer ruído na escada
e com as portas.
• Distrair-me no Coro e não fazer a tempo
as inclinações.
Vida y Escritos del Beato Fray María Rafael Arnáiz Barón
Pp.603-604” [2]
Fontes do texto:
[2] http://rafaelarnaiz.blogspot.com.br/2009/10/sao-rafael-arnaiz-san-rafael-arnaiz.html